Livro de Horas de Henrique IV de França

Bibliothèque nationale de France, Paris




• Cota: Latin 1171
• Data: c. 1510
• Lugar de origem: Paris
• Tamanho: 225 x 155 mm
• 180 páginas, 60 miniaturas de página inteira em grisalha, 16 pequenas traçadas à pena
• Encadernação em marroquim
Primeira edição, única e irrepetível, limitada a 987 exemplares, numerados e autenticados com um certificado notarial

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• Cota: Latin 1171
• Data: c. 1510
• Lugar de origem: Paris
• Tamanho: 225 x 155 mm
• 180 páginas, 60 miniaturas de página inteira em grisalha, 16 pequenas traçadas à pena
• Encadernação em marroquim
Primeira edição, única e irrepetível, limitada a 987 exemplares, numerados e autenticados com um certificado notarial



Commentary volume

Livro de estudo

Livro de Horas de Henrique IV de França Bibliothèque nationale de France, Paris


Contents
 
From the editor to the reader 
 
 Introduction
Caroline Zöhl
 
Reading and Beholding Books of Hours
Caroline Zöhl
 
The Miniature Style
Caroline Zöhl
 
In Search of the Illuminator
Caroline Zöhl
 
A Book of Light
Carlos Miranda García-Tejedor
 
Iconographic Description
Caroline Zöhl

Livro de Horas de Henrique IV de França Bibliothèque nationale de France, Paris


Descripcion

Descrição

Livro de Horas de Henrique IV de França

Bibliothèque nationale de France, Paris



O nível de luxuosidade deste livro de horas é tal que Henrique IV de França e III de Navarra, o seu digno proprietário, quis vincular-se a ele gravando o seu escudo de armas na encadernação. Através dos séculos, a obra foi conservada com cuidado nas coleções reais, primeiro no palácio do Louvre e a partir de 1720 na Biblioteca do rei.
 
Uma iconografia inigualável
Ao abrir este manuscrito fica evidente que estamos perante um caso único e excecional; os seus fólios brilham, literalmente, com milhares de luzes; isto é o menos que se pode dizer de um códice no qual todas as páginas com texto têm um fundo completamente dourado. A decoração marginal desdobra-se com fineza e elegância na base de motivos florais e botânicos. Também aqui estamos diante de um elemento raro e surpreendente, pois amiúde são as letras do alfabeto que compõem a ornamentação das margens.
 
Mas as exceções não terminam aí. As grandes iniciais estão pintadas de branco e têm reflexos em púrpura, algo totalmente incomum. Além disso, o rico conjunto iconográfico de mais de 60 miniaturas inspiradas no Novo Testamento é um dos raros exemplos de uma obra de finais do século xv e princípios do xvi, realizada em grisalha com reflexos em púrpura. Por último, as imagens do calendário, assim como quatro cenas da Paixão que emolduram as colunas de texto estão desenhadas à pena sobre o fundo dourado.
 
Para obter mais informações sobre a autoria da obra, devemos confiar naquilo que nos contam as suas abundantes imagens. Pelo que os historiadores de arte apontam, o estilo é de grande afinidade estilística com das obras produzidas na oficina do Mestre dos Triunfos de Petrarca, prolífico artista parisiense influenciado por Jean Bourdichon e Jean Poyer, e cujo trabalho tem sido frenquentemente associado à de Jean Pichore. Chegou-se a sugerir a possibilidade de que o Mestre dos Triunfos de Petrarca era o próprio Pichore, cuja produção ainda não foi satistatoriamente demarcada daquela dos muitos artistas que praticaram vários estilos relacionados com o seu nome.
 
O conteúdo textual e o seu vínculo à tradição
Além disso, o conteúdo textual dos noventa fólios deste manuscrito encarna, com tudo o que tem de tradicional, o típico livro de horas da época: o calendário, os excertos dos Evangelhos, as orações à Virgem, a Paixão segundo São João, as Horas da Virgem, as Horas do Espírito Santo, os Salmos penitenciais e as Litanias, o Ofício dos Defuntos e o Sufrágio dos Santos.
Para terminar, e em consonância com todos os livros de horas da Idade Média e do Renascimento, o texto está escrito em preto, enquanto os títulos figuram em vermelho. No calendário, os nomes dos santos são alternativamente vermelhos e pretos.


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Bibliothèque nationale de France, Paris

Descrição


O nível de luxuosidade deste livro de horas é tal que Henrique IV de França e III de Navarra, o seu digno proprietário, quis vincular-se a ele gravando o seu escudo de armas na encadernação. Através dos séculos, a obra foi conservada com cuidado nas coleções reais, primeiro no palácio do Louvre e a partir de 1720 na Biblioteca do rei.
 
Uma iconografia inigualável
Ao abrir este manuscrito fica evidente que estamos perante um caso único e excecional; os seus fólios brilham, literalmente, com milhares de luzes; isto é o menos que se pode dizer de um códice no qual todas as páginas com texto têm um fundo completamente dourado. A decoração marginal desdobra-se com fineza e elegância na base de motivos florais e botânicos. Também aqui estamos diante de um elemento raro e surpreendente, pois amiúde são as letras do alfabeto que compõem a ornamentação das margens.
 
Mas as exceções não terminam aí. As grandes iniciais estão pintadas de branco e têm reflexos em púrpura, algo totalmente incomum. Além disso, o rico conjunto iconográfico de mais de 60 miniaturas inspiradas no Novo Testamento é um dos raros exemplos de uma obra de finais do século xv e princípios do xvi, realizada em grisalha com reflexos em púrpura. Por último, as imagens do calendário, assim como quatro cenas da Paixão que emolduram as colunas de texto estão desenhadas à pena sobre o fundo dourado.
 
Para obter mais informações sobre a autoria da obra, devemos confiar naquilo que nos contam as suas abundantes imagens. Pelo que os historiadores de arte apontam, o estilo é de grande afinidade estilística com das obras produzidas na oficina do Mestre dos Triunfos de Petrarca, prolífico artista parisiense influenciado por Jean Bourdichon e Jean Poyer, e cujo trabalho tem sido frenquentemente associado à de Jean Pichore. Chegou-se a sugerir a possibilidade de que o Mestre dos Triunfos de Petrarca era o próprio Pichore, cuja produção ainda não foi satistatoriamente demarcada daquela dos muitos artistas que praticaram vários estilos relacionados com o seu nome.
 
O conteúdo textual e o seu vínculo à tradição
Além disso, o conteúdo textual dos noventa fólios deste manuscrito encarna, com tudo o que tem de tradicional, o típico livro de horas da época: o calendário, os excertos dos Evangelhos, as orações à Virgem, a Paixão segundo São João, as Horas da Virgem, as Horas do Espírito Santo, os Salmos penitenciais e as Litanias, o Ofício dos Defuntos e o Sufrágio dos Santos.
Para terminar, e em consonância com todos os livros de horas da Idade Média e do Renascimento, o texto está escrito em preto, enquanto os títulos figuram em vermelho. No calendário, os nomes dos santos são alternativamente vermelhos e pretos.

livro de estudo

Livro de Horas de Henrique IV de França Bibliothèque nationale de France, Paris
Contents
 
From the editor to the reader 
 
 Introduction
Caroline Zöhl
 
Reading and Beholding Books of Hours
Caroline Zöhl
 
The Miniature Style
Caroline Zöhl
 
In Search of the Illuminator
Caroline Zöhl
 
A Book of Light
Carlos Miranda García-Tejedor
 
Iconographic Description
Caroline Zöhl

Iluminuras

Características

• Cota: Latin 1171
• Data: c. 1510
• Lugar de origem: Paris
• Tamanho: 225 x 155 mm
• 180 páginas, 60 miniaturas de página inteira em grisalha, 16 pequenas traçadas à pena
• Encadernação em marroquim
Primeira edição, única e irrepetível, limitada a 987 exemplares, numerados e autenticados com um certificado notarial

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