O Vale do Velho da Montanha e seus Assassinos
Esta história é contada tal como foi conhecida por Marco Polo. Fala-nos de Mulecto, uma região onde, segundo dizem, habitou em tempos remotos um senhor perverso chamado Aloadim, embora fosse mais conhecido como o Velho da Montanha.
Aloadim mandou construir um vasto jardim entre duas montanhas, rodeado de enormes palácios de ouro. Nele habitavam as mais belas damas e jovens, todas talentosas na arte da música, do canto e da dança. O jardim estava repleto de prazeres inimagináveis: rios de vinho, leite, água e mel, além de uma infinidade de frutas exóticas.
O Velho da Montanha fazia os jovens acreditarem que seu jardim era o verdadeiro paraíso. Para isso, dava-lhes uma poção soporífera e, enquanto dormiam, transportava-os para aquele Éden. Ao despertar, desfrutavam de seus luxos durante quatro dias, até serem levados de volta à sua presença.
Foi então que Aloadim lhes impunha uma única condição para retornar: deveriam assassinar seus inimigos. Ele lhes prometia que, se cumprissem sua vontade, poderiam voltar ao paraíso, fosse em vida ou na morte. Embriagados pela experiência, os jovens não hesitavam em obedecer, esperando retornar ao falso Éden.
Assim foi como o Velho da Montanha eliminou seus inimigos, a ponto de que até os senhores vizinhos preferiam pagar por sua amizade a enfrentá-lo.
Com o tempo, a fama de seu letal exército chegou aos ouvidos do senhor dos tártaros do Levante, que enviou um de seus barões com um poderoso exército para acabar com ele. A fortaleza de Aloadim resistiu ao cerco por três anos, protegida por seus muros impenetráveis. No entanto, finalmente a fome venceu os defensores, e o Velho da Montanha, junto com seus temíveis assassinos, foi derrotado.
Com sua morte, assegurou-se que nunca mais existisse outro jardim como aquele, nem que se repetissem as crueldades do Velho da Montanha.
O Vale do Velho da Montanha e seus Assassinos
Esta história é contada tal como foi conhecida por Marco Polo. Fala-nos de Mulecto, uma região onde, segundo dizem, habitou em tempos remotos um senhor perverso chamado Aloadim, embora fosse mais conhecido como o Velho da Montanha.
Aloadim mandou construir um vasto jardim entre duas montanhas, rodeado de enormes palácios de ouro. Nele habitavam as mais belas damas e jovens, todas talentosas na arte da música, do canto e da dança. O jardim estava repleto de prazeres inimagináveis: rios de vinho, leite, água e mel, além de uma infinidade de frutas exóticas.
O Velho da Montanha fazia os jovens acreditarem que seu jardim era o verdadeiro paraíso. Para isso, dava-lhes uma poção soporífera e, enquanto dormiam, transportava-os para aquele Éden. Ao despertar, desfrutavam de seus luxos durante quatro dias, até serem levados de volta à sua presença.
Foi então que Aloadim lhes impunha uma única condição para retornar: deveriam assassinar seus inimigos. Ele lhes prometia que, se cumprissem sua vontade, poderiam voltar ao paraíso, fosse em vida ou na morte. Embriagados pela experiência, os jovens não hesitavam em obedecer, esperando retornar ao falso Éden.
Assim foi como o Velho da Montanha eliminou seus inimigos, a ponto de que até os senhores vizinhos preferiam pagar por sua amizade a enfrentá-lo.
Com o tempo, a fama de seu letal exército chegou aos ouvidos do senhor dos tártaros do Levante, que enviou um de seus barões com um poderoso exército para acabar com ele. A fortaleza de Aloadim resistiu ao cerco por três anos, protegida por seus muros impenetráveis. No entanto, finalmente a fome venceu os defensores, e o Velho da Montanha, junto com seus temíveis assassinos, foi derrotado.
Com sua morte, assegurou-se que nunca mais existisse outro jardim como aquele, nem que se repetissem as crueldades do Velho da Montanha.